A Ciência já mostrou. Quanto mais cedo o paciente com câncer se exercitar, menores são os riscos de surgirem efeitos colaterais no tratamento e mais rápido são as chances de recuperação. De que forma a prática de exercícios, antes, durante e depois de um transplante de medula óssea pode auxiliar na sua reabilitação? E como ajuda na prevenção do câncer? As respostas estão aqui. Com mais informação, com a ajuda da equipe de especialistas e dos recursos terapêuticos disponíveis, o caminho para a recuperação fica mais seguro. Informe-se e cuide-se, sempre!
✅ É a fase do “condicionamento”: O paciente recebe doses de quimioterapia e até radioterapia para que as células imunes sejam destruídas e o corpo esteja pronto para receber a nova medula óssea.
✅ EFEITOS COLATERAIS: náuseas, vômito, perda de apetite, mucosite, diarreia, constipação intestinal e perda de cabelos.
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✅ É realizado no hospital. Por meio de um cateter é feita a infusão das células colhidas da medula óssea ou do sangue do doador. As células são levadas pela corrente sanguínea até a medula, onde se instalam e assim
começa o processo de recuperação.
✅ O paciente entra em “aplasia medular”, ou seja, a queda do número de todas as células do sangue. Com o sistema imunológico fragilizado, aumentam as chances de novas complicações.
Começa a partir da alta do paciente. O tratamento continua em casa com o uso de medicamentos e consultas regulares no ambulatório pós-transplante do hospital. O acompanhamento dos especialistas vai durar o tempo necessário para que o paciente se recupere bem. Na maioria dos casos, em torno de seis meses.
Para vencer os obstáculos da vida, às vezes, precisamos de ajuda!
“EM TODAS AS ETAPAS DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, OU SEJA, ANTES, DURANTE E APÓS O TRATAMENTO, O PACIENTE PRECISA FAZER EXERCÍCIOS FÍSICOS COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.”
Os efeitos tóxicos da quimioterapia e da radioterapia utilizadas na fase pré-transplante e o repouso prolongado do paciente no leito do hospital podem provocar uma série de efeitos colaterais, como vimos acima, e deixar o paciente com a mobilidade comprometida. Músculos atrofiados, perda de força muscular, movimentos limitados do corpo, a perda do condicionamento físico, dor e atraso no desenvolvimento motor, no caso das crianças.
Eles funcionam como uma terapia complementar ao tratamento contra o câncer, controlam os efeitos colaterais e ajudam na reabilitação do paciente. O diagnóstico precoce e tratamento imediato é a melhor forma de combater esses efeitos colaterais.
Converse com seu médico oncologista ou hematologista e peça liberação para você buscar um profissional especializado na área oncológica. Esses profissionais vão fazer um programa de treinamento com base numa avaliação completa e específica para cada fase de tratamento. O resultado é um programa personalizado, voltado para as necessidades da pessoa, com tipo de exercício e a dosagem certa para cada um. Portanto, um programa seguro, que respeita os limites do paciente e eficaz.
Em todas as fases do transplante, o paciente pode fazer treinamento de resistência e exercícios aeróbicos, alongamento de relaxamento e exercício pulmonar que devem ser adaptados à condição do paciente.
São muitos! Aumenta a força muscular e a capacidade funcional, ajuda no equilíbrio, reduz o risco de quedas e fraturas ósseas, impede a atrofia muscular, diminui o risco de doença cardíaca, melhora circulação sanguínea, reduz as náuseas, combate a fadiga, assim como também ajuda no controle do peso, e no funcionamento do corpo como um todo. O resultado disso é aumento da autonomia e mais qualidade de vida. E tem mais. Já se sabe que exercitar o corpo não só melhora a saúde física, como auxilia na parte psicológica, porque eleva a autoestima e reduz os quadros de depressão e ansiedade, garantindo bem-estar ao paciente.
Claro! Quando nos movimentamos, tanto podemos evitar efeitos colaterais como também prevenir o surgimento de um novo câncer. Por quê? Quando treinamos o corpo, estamos aumentando o número de linfócitos que são as células de defesa do nosso organismo. São elas que combatem e destroem agentes patogênicos, como as células do câncer.
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