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A Ciência já mostrou. Quanto mais cedo o paciente com câncer se exercitar, menores são os riscos de surgirem efeitos colaterais no tratamento e mais rápido são as chances de recuperação. De que forma a prática de exercícios, antes, durante e depois de um transplante de medula óssea pode auxiliar na sua reabilitação? E como ajuda na prevenção do câncer? As respostas estão aqui. Com mais informação, com a ajuda da equipe de especialistas e dos recursos terapêuticos disponíveis, o caminho para a recuperação fica mais seguro. Informe-se e cuide-se, sempre!
É a fase do “condicionamento”: O paciente recebe doses de quimioterapia e até radioterapia para que as células imunes sejam destruídas e o corpo esteja pronto para receber a nova medula óssea.
EFEITOS COLATERAIS: náuseas, vômito, perda de apetite, mucosite, diarreia, constipação intestinal e perda de cabelos.
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É realizado no hospital. Por meio de um cateter é feita a infusão das células colhidas da medula óssea ou do sangue do doador. As células são levadas pela corrente sanguínea até a medula, onde se instalam e assim
começa o processo de recuperação.
O paciente entra em “aplasia medular”, ou seja, a queda do número de todas as células do sangue. Com o sistema imunológico fragilizado, aumentam as chances de novas complicações.
Começa a partir da alta do paciente. O tratamento continua em casa com o uso de medicamentos e consultas regulares no ambulatório pós-transplante do hospital. O acompanhamento dos especialistas vai durar o tempo necessário para que o paciente se recupere bem. Na maioria dos casos, em torno de seis meses.
“EM TODAS AS ETAPAS DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA, OU SEJA, ANTES,
DURANTE E APÓS O TRATAMENTO, O PACIENTE PRECISA FAZER EXERCÍCIOS
FÍSICOS COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.”
Os efeitos tóxicos da quimioterapia e da radioterapia utilizadas na fase pré-transplante e o repouso prolongado do paciente no leito do hospital podem provocar uma série de efeitos colaterais, como vimos acima, e deixar o paciente com a mobilidade comprometida. Músculos atrofiados, perda de força muscular, movimentos limitados do corpo, a perda do condicionamento físico, dor e atraso no desenvolvimento motor, no caso das crianças.
Eles funcionam como uma terapia complementar ao tratamento contra o câncer, controlam os efeitos colaterais e ajudam na reabilitação do paciente. O diagnóstico precoce e tratamento imediato é a melhor forma de combater esses efeitos colaterais.
Converse com seu médico oncologista ou hematologista e peça liberação para você buscar um profissional especializado na área oncológica. Esses profissionais vão fazer um programa de treinamento com base numa avaliação completa e específica para cada fase de tratamento. O resultado é um programa personalizado, voltado para as necessidades da pessoa, com tipo de exercício e a dosagem certa para cada um.
Portanto, um programa seguro, que respeita os limites do paciente e eficaz.
Em todas as fases do transplante, o paciente pode fazer treinamento de resistência e exercícios aeróbicos, alongamento de relaxamento e exercício pulmonar que devem ser adaptados à condição do paciente.
São muitos! Aumenta a força muscular e a capacidade funcional, ajuda no equilíbrio, reduz o risco de quedas e fraturas ósseas, impede a atrofia muscular, diminui o risco de doença cardíaca, melhora circulação sanguínea, reduz as náuseas, combate a fadiga, assim como também ajuda no controle do peso, e no funcionamento do corpo como um todo. O resultado disso é aumento da autonomia e mais qualidade de vida. E tem mais. Já se sabe que exercitar o corpo não só melhora a saúde física, como auxilia na parte psicológica, porque eleva a autoestima e reduz os quadros de depressão e ansiedade, garantindo bem-estar ao paciente.
Claro! Quando nos movimentamos, tanto podemos evitar efeitos colaterais como também prevenir o surgimento de um novo câncer. Por quê? Quando treinamos o corpo, estamos aumentando o número de linfócitos que são as células de defesa do nosso organismo. São elas que combatem e destroem agentes patogênicos, como as células do câncer.
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